Lhasa de Sela era a voz irrepetível que não tinha fronteiras.
Na infância viajava na companhia dos pais, entre os EUA e o México, ficou-lhe o gosto pela liberdade, bem como pela música francesa e italiana. Chamavam-lhe a cantora nómada por causa da sua infância, o pai mexicano, a mãe americana, também artistas, viviam numa carrinha de escola transformada numa espécie de caravana. Encorajada pelos pais, cantava e improvisava pequenas peças de teatro,
nunca frequentou a escola, foi a mãe que se encarregou da sua formação. O comunicado final no site da cantora diz que ela «cresceu num mundo virado para a descoberta artística, longe da cultura convencional.»
Dificil definir esta cantora nascida nos EUA, que cantava em espanhol, assombrada pelos blues, pelas músicas ciganas, pelos ritmos sul-americanos, pelo cabaret pelo country,
compararavam-na a Billie Holiday, Chavela Vargas, Tom Waits, Jacques Brel, mas Lhasa de Sela era única e ficará na lembrança de cada um de nós, jamais a esqueceremos.
Umberto e o Eco
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A lucidez mordaz de Umberto Eco
"Acredito que aquilo em que nos transformamos depende do que os nossos pais
nos ensinam nos pequenos momentos, quando nã...
3 months ago
1 comment:
Amigo Zé, com esta música até as cabras se sentem “criaturas de Deus”.
Realmente, foi-se pela espuma dos dias...Lhasa. 3 discos imperdíveis, alma e voz grandiosas…
Quis o destino, aos 37 anos. A mesma idade de Rimbaud.
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